sábado, 16 de agosto de 2008

( ! )

Resumindo o post passado em uma frase:

Se sexo não fosse uma coisa tão importante para mim, eu desistia de vez desse negócio de amor.

Pronto, é isso.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Vômito.

Eu vinha relutante sobre escrever ou não sobre o assunto a seguir, que é muito íntimo mas se tornou público de uma tal maneira que até a TIM anda mandando mensagens pro meu celular com - DICAS DE AMOR! Do tipo: Mande flores, não esqueça datas importantes, diga eu te amo e etc...Será que até a TIM anda zuando com o meu eterno encalhamento? Será que ela também sabe de todas as minhas frustrações amorosas e resolveu dar dicas para como prosseguir da próxima vez? ... Depois dessas mensagens decidi externar o problema. Que nem sempre é um problema, pois só me faz mal de vez em quando, eu acho. Eu até consigo rir da minha falta de sorte, decepções, platonices, fazer piadinhas e tudo.Mas por trás de toda graça, sempre sobra uma dorzinha lá dentro, de quem sabe que está sozinho e estará sozinho não sabe até quando. Claro, só o que transparece é toda a graça que isso tudo tem para quem vê de fora e que de algum modo eu também me faço querer achar cômico, pois vai que de achar em achar um dia eu me convença e fique livre dessa coisa que me frustra que é: RE-LA-CIO-NA-MEN-TO.
(...)
Pausa para reordenar pensamentos e/ou sentimentos.
(...)
Tá, porque pra mim, liberdade sempre foi aquela coisa de não-precisar-de-ninguém, nem pra te dar comida, pagar as suas contas, te fazer feliz. E cada vez mais me convenço do quão é impossível tal feito e me chateio por achar que não vou alcança-lo ou por não ter outro conceito sobre o que venha ser liberdade. Num dos textos postados eu disse que tinha me apaixonado pela minha companhia,e continuo. Funciono bem sozinho. Tenho tempo pra tudo e pra todo mundo, faço tudo o que gosto, me excedo quando quero, não dou satisfações, posso me dar o luxo de passar o dia inteiro dormindo ou com o celular desligado, beber e fumar excessivamente, faltar aulas, perder semestre, enfim...Uma série de coisas que pra muita gente significa liberdade,e talvez seja uma de suas vertentes mesmo, mas depois que eu faço tudo isso, eventualmente eu me arrependo e penso: -Bem que podia ter alguém aqui pra me impor limites, botar regras, me dar sermão, me levar embriagado pra casa, me aconselhar a beber e a fumar menos...Fazer coisas que eu tenho consciência que tem que ser feitas, mas ainda me acho fraco pra fazê-las por mim mesmo, talvez eu precise de uma pessoa que diga: -Eu te pedindo, por mim... Por isso digo que ainda não sou livre. É triste constatar, mas talvez eu precise de alguém que eu queira agradar para por fim eu me tornar uma pessoa melhor. O problema todo é achar esse alguém. Isso é o que fode! Aliás, o que não fode.
Parafraseando Caio Fernando Abreu, " ando cansado de construir e demolir fantasias, não quero me encantar com mais ninguém", e eu queria realmente não querer. Tive época de não tá nem aí mesmo, de que "não há nada a ser esperado nem desesperado" (Caio F. again), que tudo tem sua hora certa de ser e tal... de esperar e desesperar, eu cansei. Alguma coisa dentro de mim disse não! Que eu devia sair da inércia, que quem procura acha. Aí eu, cheio de esperança, não faltei uma festa, averiguei todas as possibilidades, optei até por lugares alternativos como bibliotecas e livrarias. Nada, nada, nada. Cansei de novo. Algumas coisas que podiam dar certo moram no sul do país, ou do outro lado do oceano, ou só existem dentro da minha cabeça mesmo. E são essas coisas as que eu mais me apego, só as que são mais improváveis. E antes eu era uma pessoa muito exigente, mas com o andar da carruagem eu vi que nunca mesmo eu ia encontrar tudo que eu quero em uma pessoa só, que vai ter sempre alguma coisa nela que eu não vou gostar, e coisas que vou ter que abrir mão e tentar me adaptar, ai eu descartei alguns critérios, fiquei mais aberto as possibilidades. A única coisa que eu não abro mão e nem vou abrir é: inteligência.
Existe coisa mais afrodisíaca do que uma pessoa inteligente? E o pior que eu tive, eu tive muitas pessoas inteligentes ao meu redor, muitas. Mas eu deixei passar por que elas não tinham valores que eu acreditava que fossem necessários mas que hoje eu sei, eram fúteis.
Deixando de chorar pelo leite derramado, eu resolvi voltar a fase de não-estar-mais-nem-aí.
E Destino: - aqui esperando pelo o que você me reserva, e vê se não demora tá?
Pra terminar, o título é Vômito, porque isso tudo foi na verdade uma grande cuspida que vinha me sufocando faz tempo, e porque eu não queria intitular como Apelo, o que de fato é também, pa ra não dar a impressão de que estou desesperado, o que de fato estou.
...
Mentira, na verdade estou zen.
Zen possibilidade alguma, zen pegar ninguém, e zen compromisso, porém continuo muito zensual e quase zen critérios. Ré!
E tudo isso é totalmente zen graça. ;~~
" Oh my lover, why don't you just say my name?"

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Why so serious ?

Bom baixinhos, hoje vamos falar de filme, porque o titio aqui foi no cinema semana passada
pra ver: Batmam - O Cavalheiro das Trevas.
Antes vou logo deixar claro algumas considerações: eu não gosto de super-heróis, o meu preferido é e sempre vai ser o Chapolin Colorado, por mais que filmes novos apareçam cheios de efeitos mega-especiais, vou continuar sempre preferindo o Chapolin, e em outros tempos, também fui super-fã do Capitão América e dos Power Rangers, mas a paixão pelo carinha das anteninhas de vinil foi a única que permaneceu comigo até hoje.
Portanto, o fato de eu não gostar de super-heróis em geral, levaria a crer que eu jamais pisaria num cinema pra ver filmes desse tipo, e não pisaria mesmo, se não fosse pelo enorme poder de persuasão da Letícia, que conseguiu mover uma gama de gente pra esse programa de índio.
Por que pra mim, cinema sempre é programa de índio, independente do filme que esteja em cartaz, programas de verdade são aqueles que você saí sem ter hora pra voltar,vira madrugadas adentro e noites afora e etc...
Além de eu preferir esperar que os filmes cheguem nas locadoras pra eu assistir/pausar/voltar/rever no conforto da minha casa. :D
Pois bem, vamos falar do filme.
Eu cochilei váários trechos de tão empolgante que foi a película, e por culpa de quem? Dele, do Batman!
Why so serious, Batman? Os fãs dele que me desculpem, mas o Batman é um super-herói muito do chato.Ficou sério demais de uns tempos pra cá, acho que ele deveria assumir outra forma que não humana, pois de humano só a aparência mesmo. Diferente do Peter Parker, que passa por aflições parecidas com as nossas, meros mortais, e que deixa o filme do Homem Aranha engraçado e mais perto da nossa realidade, fazendo as criancinhas pensarem que qualquer
dia vão ser picadas por uma aranha e sair por aí com super poderes.
Já o Batman não, ele é ultra superior aos demais, blasé da cabeça aos pés.
E a batcaverna? Eu lembro que em tempos idos a batcaverna era a caverna do batman. Mas não, hoje ela fica situada na cobertura de um prédio, é uma construção tremendamente high-teck, tridimensional, futururística, não sei como dar nomenclaturas, mas é uma estrutura fodástica, de deixar o mais novo 007 babando de inveja.
E por que cargas d'água não tem Mulher Gato nos filmes do Batman? Ah, pois eu acho ela fundamental. Com a Michelle Pfeiffer no papel é claro, porque a Halle Barry (pelamordedeus, acabou com a personagem). Nada como a lambida da Michelle, pra fazer o Batman estremecer, deixando ele mais humano e menos sério!
O motivo de assistir o filme é: Heath Ledger como Coringa.


Espetacular. Era a hora em que eu realmente ficava vidraaaado na telona. Todas as aparições dele no filme merecem destaque, todas, todas, todas, dando ênfase na cena que ele faz um lápis desaparecer de maneira completamente insuspeitada, e a cena que ele se veste de enfermeira e explode o hospital, é de pular da poltrona.
O filme é cheio de cenas de ação muito boas e muito bem feitas, logo de cara, vem a sequência de um assalto ao banco que é espetacular também. Mas são muitas cenas dessa, que fica saturado depois, é uma explosão maior que a outra que você jura que é o clímax do filme, e que não pode acontecer mais nada além do desfecho, mas não, dá-se uma reviravolta tremenda e o filme
ainda continua, o que, sinceramente, me cansou.
Outra coisa, o filme é cheio de diálogos existencialistas-moralistas-filosóficos que, na minha modésta opinião, não deviam conter em filme de super-herói, ou então conter menos, beeeeeeeem menos.
Bom, eu podia falar aqui de milhaaaaaares de coisas que eu não gostei, mas pra isso eu tinha que contar o filme quase todo, mas eu não quero estragar o prazer de vocês em ver o filme, aliás, o desprazer.
O importante é que vocês não vão ver muita diferença do jeito de como o filme começa pra como ele termina. Gotham City fica quase a mesma coisa, tirando algumas tantas explões em quase três horas de filme.
E repetindo, o filme vale ser visto pela atuação brilhante de Heath Ledger, e somente.
O que salvou esta minha tarde foi a esticadona que a gente deu nos bares da vida, pra claro, não comentar do filme, que não merece nada mais do que um texto, até muito extenso, como esse.