tag:blogger.com,1999:blog-14913112066452312112024-03-12T16:17:48.812-07:00Plunct Plact Zum!Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-82122857397481677932011-07-10T16:32:00.000-07:002011-07-10T17:05:22.722-07:00Não vou mais falar de amor.<div><div style="text-align: left; ">De dor. De coração. De ilusão. Pensei com determinação.</div><div>Respirei fundo minha auto-suficiência.</div><div>Desejei sair a passos mudos mas doeu olhar pra trás e ver que nada mais ali era meu, nem seria.</div><div>Pensei em esquecer uma camisa, um livro ou uma fotografia antiga.</div><div>Pra não usar isso como subterfúgio pra voltar lá de novo, desisti.</div><div>No curto segundo que separava o fica comigo do ir embora pra sempre, corri até a mesma e rabisquei num papel desimportante:</div><div><br /></div><div style="text-align: right; "><i>" mas não tem revolta não, eu só quero que você se encontre</i></div><div style="text-align: right; "><i>saudade até que é bom, é melhor que caminhar vazio,</i></div><div style="text-align: right; "><i>a esperança é um dom que eu tenho em mim</i></div><div style="text-align: right; "><i>não tem desespero não, você me ensinou milhões de coisas,</i></div><div style="text-align: right; "><i>tenho um sonho em minhas mãos, amanhã será um novo dia,</i></div><div style="text-align: right; "><i>certamente eu vou ser mais feliz."</i></div><div style="text-align: right; "><i><br /></i></div><div style="text-align: left; ">Não olhei pra trás, apaguei a luz e tranquei a porta.</div></div><div style="text-align: left; "><br /></div><div><br /></div> <div style="text-align: center;">after you've gone - fiona apple ♪</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ASuBfXcgDk2NXyrH0OLgAVtNHprlH_cbPNPh9fXzv6i9kW_cNjWz0G8d331ZrkbW7vehJmTREYWJsaeNguMEJddy7wyPlAQg4b4rX20PSwpaqWa5xkl9uf5sf65GuXDwwCzl13cnQ6k/s1600/tumblr_l83rsetjMl1qa0b73o1_500.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ASuBfXcgDk2NXyrH0OLgAVtNHprlH_cbPNPh9fXzv6i9kW_cNjWz0G8d331ZrkbW7vehJmTREYWJsaeNguMEJddy7wyPlAQg4b4rX20PSwpaqWa5xkl9uf5sf65GuXDwwCzl13cnQ6k/s320/tumblr_l83rsetjMl1qa0b73o1_500.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627878246092787250" /></a>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-20049465066108852902011-05-26T14:10:00.000-07:002011-05-26T14:11:26.701-07:00Canto Para A Minha Morte<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Uma inconveniência quase cotidiana e geralmente nas madrugadas quando a solidão da noite nos deixa mais vulneráveis. Não gosto de pensar muito sobre minha morte com medo de atraí-la e é com exacerbada relutância que escrevo sobre ela, pois se o pensar pode atraí-la, traduzi-los em papel parece convocá-la. Um documento pra posteridade, um epitáfio.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Não sei com que propósito, imagino o meu funeral, quais pessoas compareceriam? Quantas deveriam estar ali e não foram? Quem choraria? Quantos estranhos veriam meu corpo e conheceriam minhas histórias por outros estranhos que muito já saberiam de mim através dos apelos e do choro inconsolável da minha mãe?</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Com que roupa estaria vestido e quais flores serviriam de adorno para minha última morada? Me prestariam homenagens? Quem? Quais? Eu realmente as merecia?</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Quanto de falta ou alívio faria? Como seria no meu trabalho? Quantos projetos concluiria? Quem me substituiria? Por quanto tempo sentiriam minha falta? Quanto tempo até me tornar apenas uma lembrança?</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Quantos lugares e pessoas eu ainda conheceria? Quanto de riso ou de choro eu ainda provocaria? Ainda me apaixonaria? Continuaria sendo feliz como sou hoje? Como seria o mundo sem mim?</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Absolutamente igual. A vida é só um bonde que eu peguei junto com outros milhões.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Uns já desceram antes de mim e eu descerei antes de outros e serei desimportante pra uma grande maioria que seguirão nesse bonde vendo outros descerem e que também descerão antes de outros. <span> </span>E assim sucessivamente, nos trilhos desse bonde que segue não se sabe pra onde e possivelmente nunca se saberá. <span> </span>Desconfio mesmo que esse bonde caminhe em círculos e que vai ser assim pra sempre.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">Não há o quê fazer e é até revoltante a nossa passividade/fragilidade diante da morte e de tudo que continuará existindo independente e indiferente à nossa existência. O que nos resta: viver.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: normal; ">'A vida é uma viagem, pena eu estar só de passagem' já disse Paulo Leminski. </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; "><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; "><i>"Oh morte, tu que és tão forte,<br />Que matas o gato, o rato e o homem.<br />Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar<br />Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva<br />E que a erva alimente outro homem como eu<br />Porque eu continuarei neste homem,<br />Nos meus filhos, na palavra rude<br />Que eu disse para alguém que não gostava<br />E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite..." Raul Seixas</i></span></p>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-79693274382198503192011-02-25T16:07:00.000-08:002011-02-25T16:23:51.327-08:00À Memória de Caio F.<div><div><div style="text-align: justify; ">"Somos todos imortais. Teoricamente imortais, claro. Hipocritamente imortais. Porque nunca consideramos a morte como uma possibilidade cotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo. Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo ‘clima’, certa ‘preparação’. Certa ‘grandeza’. Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalados quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo ‘eterno’) cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade."</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: right; ">(Caio Fernando Abreu, *12.09.1948 † 25.02.1996)</div></div></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5zSnZCvlitotFmoQd94s8JRIxT-UPmNxC5GY_AWfvZksWUJEFTQTq511EDlt_2OjjRIDRyvRVCjo9G-5aBOvmYvXJAs8vqb-Q29Ip0MzsyrsgTZ2-B9r3YdcCDeqldDijSS-w1T7azwQ/s1600/caio+e+cazuza.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 243px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5zSnZCvlitotFmoQd94s8JRIxT-UPmNxC5GY_AWfvZksWUJEFTQTq511EDlt_2OjjRIDRyvRVCjo9G-5aBOvmYvXJAs8vqb-Q29Ip0MzsyrsgTZ2-B9r3YdcCDeqldDijSS-w1T7azwQ/s320/caio+e+cazuza.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577786648520695890" /></a>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-17896836400935753962011-02-02T16:40:00.001-08:002011-02-02T17:38:34.060-08:00Malandragem dá um tempo.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0t0UUqk8cw_G7EtBPUSgUc2vlsIF4ZMOChnML_o9n8BqEwmvsCWJSuimACb3r9t5H2JWUtPCJjEo-2zrPWqQG4HfOVGVwYB8ICUPsNKqjqqqP6IHn1ucV03G2unhub1A8oIz8_jz0bBg/s1600/ffss.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 229px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0t0UUqk8cw_G7EtBPUSgUc2vlsIF4ZMOChnML_o9n8BqEwmvsCWJSuimACb3r9t5H2JWUtPCJjEo-2zrPWqQG4HfOVGVwYB8ICUPsNKqjqqqP6IHn1ucV03G2unhub1A8oIz8_jz0bBg/s320/ffss.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569269701433334514" /></a><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Leonardo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Filizolla</span>, solteiro e vacinado, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">libriano</span>, nascido em vinte e nove de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">setembro</span> de um ano que não vem ao caso. </div><div><div style="text-align: justify;">Não sou vegetariano, não sou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">abstêmio</span>, não sou não-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">fumante</span>, não sou paciente e geralmente não sou o que esperam de mim.</div><div><div style="text-align: justify;">Não sou rico , não tenho carro, não tenho casa própria, nem conta bancária. Moro com meus pais até tomar outro rumo na vida ou até quando eles me permitirem.</div><div style="text-align: justify;">Sou crítico, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">inconsequente</span>, irresponsável, intempestivo, impulsivo. Mas acreditem, quem realmente importa, me ama assim mesmo!</div><div style="text-align: justify;">Aproveito muito da vida e de tudo o que ela me <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">proporciona</span>, do melhor ao pior.</div></div><div style="text-align: justify;">Lavo, passo, cozinho, costuro, desenho, pinto, bordo, canto, danço, represento, faço amor gostoso e tenho um enorme talento para <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">boêmia</span>.</div><div style="text-align: justify;">Cheguei a essa idade que não vem ao caso, nem firme nem forte, mas cheguei. Terminei uma faculdade, nem firme nem forte, mas terminei. E agora, arrumei meu primeiro emprego e um peso de uma tonelada que se chama responsabilidade. E eu não estou preparado.</div><div style="text-align: justify;">Caminhar com as próprias pernas e ser reconhecido pelo trabalho que se desempenha não é fácil. Se desmembrar da pessoa que eu era até alguns meses atrás e se transformar em um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">profissional</span> ético e seguro do seu dever, também não.</div><div style="text-align: justify;">Só não me desespero porque igual a confiança, a maturidade é algo que se adquire de forma lenta e gradual. E se alguém me pergunta se eu já apresento algum progresso, não sei dizer. </div><div style="text-align: justify;">O que eu sei, e isso eu não digo a ninguém, é que, lá no fundo, escuto uma voz que diz: </div><div style="text-align: justify;">"- Se segura, malandro, pra fazer a cabeça tem hora."</div></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-50732015218428316292010-12-28T21:04:00.000-08:002010-12-28T21:27:03.848-08:00A memória e os lugares.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs1weGUtPQv7U5_aBL1KolvG-wMYd1KT6VIjpK-Th9B27F9oIjR772QHXVWRD6y39q_J17SjrNq1rlbb-c-OHMtXUs85EX6oY-_nMOg2Wls9lOmPdTDgUlmAf4ImX8k2ADNh1r-As04ao/s1600/blooooh.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 261px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs1weGUtPQv7U5_aBL1KolvG-wMYd1KT6VIjpK-Th9B27F9oIjR772QHXVWRD6y39q_J17SjrNq1rlbb-c-OHMtXUs85EX6oY-_nMOg2Wls9lOmPdTDgUlmAf4ImX8k2ADNh1r-As04ao/s320/blooooh.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5555970422552264082" /></a><div style="text-align: center;"> <span class="Apple-style-span"> <span class="Apple-style-span"> Mar. 2006</span></span></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma praça , uma ru<span class="Apple-style-span">a, uma esquina.</span></div><div style="text-align: justify;">Um poste com alguma coisa escrita, alguma data riscada no cimento da calçada.</div><div style="text-align: justify;">Só um lugar pode remeter fielmente uma memória.</div><div style="text-align: justify;">"- Sentávamos nesse banco quando jovens."</div><div style="text-align: justify;">"- Morava nessa casa aquela pessoa. "</div><div style="text-align: justify;">"- Bem nessa esquina havia um bar. "</div><div style="text-align: justify;">É vão lutar contra a transformação e o desenvolvimento e tentar impedi-los é retroceder, mas quanto de nossas memórias não se vão com as transformações dos lugares?</div><div style="text-align: justify;">Fim de ano nostálgico, pra mim principalmente, que comemoro junto com a chegada do novo ano, o fechamento de um outro ciclo. </div><div style="text-align: justify;">Porque, afinal , é cíclica a vida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; " >♫ Here Comes The Sun - Nina Simone</span></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-56402768588147266532010-11-02T21:45:00.000-07:002010-11-02T22:47:30.024-07:00o desgostar.<div style="text-align: justify;">É necessário e difícil, eu sei.<br />Seguir fingindo que essa história não me <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">afeta</span> mais e que isso são águas passadas tem sido minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">tática</span>, e olha, vem funcionando. Às vezes, claro, tenho recaídas, lapsos de pensamentos que eu não devo mais ter que vem me confrontar geralmente na madrugada, quando a escuridão me deixa mais vulnerável. São breves e já no instante seguinte volto a pensar com racionalidade.<br />Evitar encontrar ou saber notícias também é uma boa saída. Hoje meu coração não bate mais tão acelerado quando a gente se encontra, nem quando a gente conversa, nem quando a gente se despede, e eu me despeço e respiro aliviado. Fico alegre quando tenho a consciência de que não tive uma taquicardia, não tremi, agi com naturalidade e que tudo nessa vida passa, até uva. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">rs</span>.<br />Ficar sem saber notícias é sim, muito difícil. Mas já não roo unhas, nem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">corrôo</span> nervos, sempre imaginando onde a pessoa pode estar, com quem ela pode estar, o que ela pode estar fazendo, enfim...<br />Me ocupar com coisas que dependem só da minha vontade, me divertir, sair com os amigos, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">fofocar</span> e viajar tem ajudado muito. Já consigo rir dessa situação que mais uma vez se repete, consigo rir dessa minha eterna falta de sorte, já não fico desesperado, nem tento mais descobrir onde eu errei ou porque não deu certo. Não errei sozinho e a culpa de não ter dado certo não é só minha. Não lamento mais nada, nem me arrependo do que não fiz nem do que fiz.<br />No fim de tudo, aprendi. Isso me remete aquela frase da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Clarice</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Lispector</span>: <span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"><em>"Já</em> caí inúmeras vezes, achando que não iria <em>me</em> reerguer, <em>já me reergui</em> inúmeras vezes achando que não cairia mais." Aprendi que depois dessa vai haver outra e que eu vou superar até vir uma outra e uma outra, e se for do meu destino vai acontecer aquela, que sempre esteve me esperando em algum lugar.</span></span><br /><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search">Enfim, o desgostar é uma tarefa árdua e lenta que requer determinação e sobretudo paciência. Sigo </span></span><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search">confiante cada vez mais e mais e mais, um dia eu chego lá.</span></span><br /><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"></span></span><br /><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"></span></span><br /><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Love</span> mo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">or</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">leave</span> me - Nina Simone</span></span><br /><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"></span></span></div><span style="visibility: visible;" id="main"><span style="visibility: visible;" id="search"></span></span>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-53518469237581609602010-08-12T05:36:00.000-07:002010-08-12T05:49:54.733-07:00SUGESTÕES PARA ATRAVESSAR AGOSTO<div style="text-align: justify;">Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco.É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante:ir, sobretudo, em frente.<br />Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir,dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições.<br /></div><div style="text-align: justify;">(...)<br />Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.<br />Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se , e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques-tudo isso ajuda a atravessar agosto. (...)<br />Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter demais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.<br /></div><br />(Caio Fernando Abreu, crônica escrita em AGOSTO de 1995, O ESTADO DE SÃO PAULO)Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-57184392899388633932010-07-25T03:32:00.000-07:002010-07-25T03:42:59.019-07:00as pessoas mal resolvidasou bem resolvidas mas que, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">hipocritamente</span>, burlam seus destinos por medo da rejeição alheia.<br /><div style="text-align: justify;"> Sempre tive problemas com esse tipo de pessoa porque sempre tive problemas com pessoas covardes.<br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"> E o que seria mais covarde do que abrir mão do que se é verdadeiramente só por ser mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">cômodo</span> ser o que não se é?<br /> Definitivamente, me recuso, a partir desse momento, me envolver com essas pessoas.<br /> Sou cheio de defeitos, dentre tantos outros, sou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">irônico</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">depreciativo</span>, egoísta e por muitas vezes, cruel, mas uma coisa que eu não sou é covarde.<br /> Já faz algum tempo que decidi viver <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">exatamente</span> da maneira que sou. Se eu sofri alguma vez com isso, não lembro ou já passou. Se não pesei devidamente os prós e os contras, já não é mais tempo.<br /> A única certeza que tenho é que sou livre e vivo extremamente feliz só porque me aceito e aceitar a si próprio pode parecer mais difícil porém é muito mais recompensador do que ser aceito por terceiros, de uma forma não verdadeira.<br /> Mas sim, falando delas e não de mim, não entendo a mente destes a que me refiro, sinceramente não.<br /> Para mim sempre foi muito fácil diferenciar coisas, gostos e prazeres. E até mesmo pessoas, que eu faço questão de<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"> dispô</span>-las em categorias: das essenciais as irrelevantes.<br /> Eu não vou comer <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">jiló</span> só porque tá todo mundo comendo. Eu não vou ouvir tal música só porque todo mundo ouve. E eu não vou viver à margem daquilo que eu sou só porque alguém disse que é errado.<br /> Nesse momento, é mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">cômodo</span> a essas pessoas não se aceitarem e fingirem ser o que não é, nesse momento, a falsa felicidade dessas pessoas parecem ser suficientes. Mas até quando?<br /> Quando é a hora de romper esse laço e voar da gaiola? Eu digo: a hora é agora. Ou antes. Ou o mais rápido possível.<br /> Quanto mais tempo a gente não se aceita mais pessoas se agregam a nós e passam viver a nossa mentira. E quanto mais tempo vamos permanecendo assim, mais mentiras se acumulam e mais dor será causada na hora do 'que se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">foda</span>'!<br /> Porque sim, essa hora chega pra todo mundo. Com ou contra a nossa vontade. Porque você já ouviu falar, mentira tem perna curta, que pode durar até uma vida inteira, mas que em um dia qualquer, vai vir à tona e você será lembrado para sempre como a pessoa covarde que foi a vida toda, que enganou todo mundo e que causou muita dor.<br /> Felizmente, isso não vai acontecer comigo nem com um bocado de outras pessoas que assim como eu, vivem da forma que são. Sou feliz por elas, sou feliz por mim.<br /> Não sei qual o propósito desse texto, se é mera catarse, orgulho ferido ou puro despeito, só sei que de uma forma ou de outra, assim como eu, ele é verdadeiro.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1RL87yVQOq14VCj6AqSCxubA7t0iHN3o5csQH0HPMj9_CrfrB6PtM7kX4SwQd8AxxK_sFjoVLFK78JPxJHe3RRCv6z9OlPBK6iSVhzRaprZTli1ivIYGyeh1-gja0qEYvXECUlKrd65s/s1600/hessd.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 290px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1RL87yVQOq14VCj6AqSCxubA7t0iHN3o5csQH0HPMj9_CrfrB6PtM7kX4SwQd8AxxK_sFjoVLFK78JPxJHe3RRCv6z9OlPBK6iSVhzRaprZTli1ivIYGyeh1-gja0qEYvXECUlKrd65s/s320/hessd.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497791947470145074" border="0" /></a><br /></div></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-37163597538890291072010-07-10T21:28:00.000-07:002010-07-10T21:35:58.757-07:00do not wait.<div style="text-align: justify;">As coisas que nos marcam ocorrem despretensiosamente.<br />Não se pode esperar, só o inesperado faz a diferença.<br />B. sabe disso. Foi numa tarde quente em que B. saiu de casa despretensiosamente para comprar cigarros.<br />Não fumava em dias quentes, mas nesse dia, despretensiosamente, resolveu fumar.<br />Foi na volta, já fumando, que B. viu o inesperado. Em todo sólido, todo gás e todo líquido.Cabeça.Tronco.Membros.<br />Pensou: não devia estar fumando, vai que. Devia ter tirado a barba, vai que. Devia ter me vestido melhor, vai que.<br />E o incrédulo aconteceu assim: B. fumando, barbado e maltrapilha.<br />E assim se seguiu, inesperadamente de ambas as partes, day after day, até o dia em que o inesperado não veio mais e B. esperou, esperou e desesperou. Nunca mais.<br />De tanto esperar B. cansou e não espera mais.<br />Aprendeu que as coisas que nos marcam ocorrem despretensiosamente e que não se pode esperar porque hoje sabe que só o inesperado faz a diferença.</div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-46564696253060446212010-06-30T23:24:00.000-07:002010-07-01T00:17:26.327-07:00sobre todas as coisas.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaCsLFFpNv24RjWjfN7RiDy3k65QWg2TjR7an1P7tXneRc6T-v2YaomUccP1dg4wrJjY7XjGvoyF076B1UoL_wxaSip646GCfWM_1h3eGpiOL2-pC7skeBabBi_ymd45JOfPbX8HoIe-4/s1600/orkut.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 190px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488828694544231410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaCsLFFpNv24RjWjfN7RiDy3k65QWg2TjR7an1P7tXneRc6T-v2YaomUccP1dg4wrJjY7XjGvoyF076B1UoL_wxaSip646GCfWM_1h3eGpiOL2-pC7skeBabBi_ymd45JOfPbX8HoIe-4/s320/orkut.jpg" /></a><br /><div></div><br /><p align="center"></p><p align="justify">Senti saudade desse espaço, onde eu escrevo milhões de <span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-error">bobagens</span> sem relevância nenhuma pra ninguém, talvez nem mesmo pra mim. Mas me deu uma vontade de revitalizar isso aqui, de me fazer mais presente, de discorrer sobre qualquer besteira que eu esteja pensando assim como eu faço no <span id="SPELLING_ERROR_1" class="blsp-spelling-error">Twitter</span>. E sim, a grande culpa da minha ausência aqui é do <span id="SPELLING_ERROR_2" class="blsp-spelling-error">Twitter</span>.</p><p align="justify">Enfim, a saudade que bateu, passou e agora veio a preguiça. Mas vou aguentando firme e escrevendo até a hora em que eu achar que chega e publique essa <span id="SPELLING_ERROR_3" class="blsp-spelling-error">postagem</span>.</p><p align="justify">Olha, nem sei por onde começar. São tantas coisas que aconteceram e que estão acontecendo, que eu simplesmente me perco. </p><p align="justify">Eu poderia começar falando sobre a Copa e sobre o quanto isso não me interessa, nem me comove. Poderia falar da enchente em Pernambuco e <span id="SPELLING_ERROR_4" class="blsp-spelling-error">Alagoas</span>, que me comove mas não o bastante para me tirar da inércia. Poderia falar sobre as eleições mas disso eu não sei falar direito porque sinceramente, não me interesso.</p><p align="justify">Poderia discorrer sobre o quão a minha vida <span id="SPELLING_ERROR_5" class="blsp-spelling-error">acadêmica</span> foi quase totalmente dispensável nesse semestre. Poderia falar sobre o meu <span id="SPELLING_ERROR_6" class="blsp-spelling-error">projeto</span> de monografia que eu apresentei hoje, que eu fiz em cima da hora e que foi criticado pela banca. Poderia dizer que não suporto mais a vivência <span id="SPELLING_ERROR_7" class="blsp-spelling-error">acadêmica</span> apesar de ter um medo enorme de sair e enfrentar o mercado de trabalho.<br /></p><span class="blsp-spelling-error"></span><p align="justify"><span class="blsp-spelling-error">Lady</span> Gaga, <span id="SPELLING_ERROR_9" class="blsp-spelling-error">Justin</span> <span id="SPELLING_ERROR_10" class="blsp-spelling-error">Bieber</span>, <span id="SPELLING_ERROR_11" class="blsp-spelling-error">Cine</span>, <span id="SPELLING_ERROR_12" class="blsp-spelling-error">Restart</span>, Eclipse e <span id="SPELLING_ERROR_13" class="blsp-spelling-error">Fiuk</span> dariam muito pano pra manga se eu tivesse 12 anos que nem minha irmã. Poderia falar que eu passo mais da metade do meu dia dormindo e a outra metade tentando dormir. Que eu engordei <span id="SPELLING_ERROR_14" class="blsp-spelling-error">consideravelmente</span> e me alimentando muito mal. Que eu adoeci final de semana passado por ter passado toda a semana me embriagando.</p><p align="justify">Poderia dizer veementemente que eu quero férias, mesmo tendo tido férias praticamente todo o semestre.Poderia dizer que toda vez que eu escuto 'avassalador, chega sem avisar', eu lembro do que eu deveria esquecer. Que eu deveria estar focado nas coisas que dependem somente da minha vontade. Que eu sou infantil e imaturo. E que, parafraseando Caio F. " No meu demente exercício de pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio."</p><p align="justify">Poderia narrar minhas <span id="SPELLING_ERROR_15" class="blsp-spelling-error">insônias</span> e minhas noites mal dormidas. Meus sonhos e meus horários completamente desregulado de sono. Que eu ando extremamente fadigado, <span id="SPELLING_ERROR_16" class="blsp-spelling-error">entediado</span> e com uma preguiça enorme de encarar meus dias, tratar com pessoas, fingir interesses, demonstrar empatia e socializar por <span id="SPELLING_ERROR_17" class="blsp-spelling-error">conveniência</span>.</p><div align="justify">Poderia dizer mil nomes, de mil pessoas que eu antes apreciava e que por nenhum motivo aparente eu passei a abusar, a não suportar e a fugir. Que eu, preciso extremamente de silêncio, <span id="SPELLING_ERROR_18" class="blsp-spelling-error">sossêgo</span> e privacidade. Que eu ando <span id="SPELLING_ERROR_19" class="blsp-spelling-error">gastanto</span> demais e que hoje às 04:07 da madrugada eu estou me sentindo extremamente feliz porque é começo de mês e mais tarde vou ter dinheiro.Poderia dizer que dinheiro me traz sim felicidade e que eu fico <span id="SPELLING_ERROR_20" class="blsp-spelling-error">significativamente</span> abalado quando ele falta ou é pouco.Poderia listar mil filmes que eu tenho pra assistir e não assisti por pura preguiça. Mil livros que tenho pra ler e que não li porque mesmo? </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Pra terminar isso aqui, poderia dizer inúmeras coisas mas prefiro continuar calado mesmo.</div><div align="justify"></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-66010579166912025112010-02-27T18:24:00.000-08:002010-02-27T18:27:37.957-08:00Luxo Decadente.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFer9RWvZHNPZe0xXJHz8ahksu7chu6uHYSTsgG9kraaDwMngpM2ENU3Z2vWAldUdOp8fg8G8aVsX7J4UF7yRW-2I4QCnvAFLvpho-57cnP9qwOcVU_4BJvjTQz2QdvmKj-YN7vRlfEuY/s1600-h/1250173691787_f.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 226px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFer9RWvZHNPZe0xXJHz8ahksu7chu6uHYSTsgG9kraaDwMngpM2ENU3Z2vWAldUdOp8fg8G8aVsX7J4UF7yRW-2I4QCnvAFLvpho-57cnP9qwOcVU_4BJvjTQz2QdvmKj-YN7vRlfEuY/s320/1250173691787_f.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443114869087469570" border="0" /></a><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Sério, sou uma pessoa muito simples.<br />O que me alegraria hoje: uma carteira de cigarro.<br />Não tenho pra onde sair e nem com quem sair, agradeci muito por ter descoberto uma garrafa de vinho nas coisas da minha mãe, por ter meio litro de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Campari</span> no bar daqui de casa, por tá frio e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">neblinando</span>, por eu poder escutar uma música boa, meio depressiva talvez.<br />Vou me contradizer agora, dizendo que eu queria estar num lugar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">superbadalado</span>, com a música doendo nos meus ouvidos, cercado pelos meus amigos e morrendo de rir...É querer demais, beleza.<br />Vou me embriagar, me embriagar, porque se embriagar é preciso, já dizia Charles Baudelaire, é preciso estar sempre embriagado essa é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.<br />Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.<br />Mas por favor, só uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">carteirinha</span> de cigarro.<br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-3142599377650145602009-10-19T16:01:00.000-07:002009-10-19T17:05:35.586-07:00Desabafo Acadêmico.<div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Pra começar, eu nunca pensei que um dia eu fosse postar alguma coisa sobre a minha faculdade, primeiro porque eu nunca fui, digamos assim, um acadêmico exemplar, e nada que fizessem por lá não me afetava tanto pra me revoltar, segundo porque eu era uma pessoa completamente zen quando o assunto era prova, seminário, trabalho pra entregar, em parte porque confio no meu taco e sei que não preciso tá bitolado em livro pra tirar notas boas ou apresentar bem um seminário e pela outra parte eu sempre tive a sorte de ter bons professores que me faziam captar muito bem o assunto durante a explicação e eram um pouco flexíveis na correção. Mas isso foi até esse semestre, até a gente ter como professora uma fulana aí, que eu não vou citar o nome porque ela ainda vai ser nossa professora semestre que vem e se por acaso ela ver esse post, ela com certeza vai me prejudicar semestre que vem, mais ainda do que prejudicou todo mundo nesse semestre agora.</div><div align="justify">Enfim, a dita cuja só pode ser uma pessoa muito da mal amada, e esse post é sobre como a má vontade dessa miserável conseguiu fuder com a vida de quase metade da minha sala. Ela não é nada flexível, nem democrática e nem se esforça 10% pra tentar ser simpática. Já sabia da má fama dela mas só comecei a detestá-la no primeiro dia de aula, quando ela só entrou na sala, ligou o data show e ficou sentada sem dizer palavra, esperando que todo mundo entrasse na sala e calasse a boca. Daí quando isso aconteceu, ela com uma cara de égua que eu nunca vou conseguir descrever, disse o nome, o que fez, onde trabalhou e zaz. Deixou claro que o timbre de voz dela é inversamente proporcional ao nosso, que quanto mais alto a gente falasse, mais baixo falava ela, que ela não ia pedir ninguém pra calar a boca assim como também ela não se calaria por nada, maior fosse o barulho que a gente tivesse fazendo, disse que nada fazia ela parar de dar aula e que matéria dada era obrigatoriamente matéria cobrada em prova, aí escreveu o cronograma no quadro de quando seriam as provas e as entregas dos trabalhos. </div><div align="justify">No dia da primeira prova ela dividiu a sala em duas turmas, uma de manhã e uma de tarde pra diminuir a incidência de pesca, e essa prova eu não fiz porque eu tinha viajado, não tinha estudado e não ia fazer sem saber de nada. Ok ok, o pessoal que fez a primeira prova receberam as notas e eu fiquei a-pa-vo-ra-do com a quantidade de nota baixa, até daqueles que nunca tiraram nota baixa em toda a faculdade. Aí eu fui perguntar quando seria a segunda chamada, ela disse que era dia tal mas só com atestado. FUDEU, como é que eu ia arranjar um atestado? Recorri a mei mundo de gente que conhecesse alguém que pudesse arranjar um atestado pra mim, liguei pra minha mãe pra ela arranjar um na minha cidade e mandar pelo correio e nada, tanto não daria tempo, como eu acho que minha mãe não se empenharia muito pra conseguir, tentei ir no postinho pra me curar de alguma virose mas a fila era muito grande e achei também que não iam me dar um atestado pra uns 5 dias atrás, falei com todo mundo da faculdade pra ver se eu conseguia, jurei amor eterno, amizade sincera, meu corpo, minha alma.... nada! Pensei usar ainda de honestidade, dizer pra ela que eu tinha viajado e que não tinha dado tempo estudar, <strong>mas lembrei que honestidade não dá muito certo nesse país, ainda mais, tendo que contar com a compaixão daquela criatura amargurada que tem um caroço de manga no lugar do coração.</strong> Depois de tanto, desisti. Desisti de estudar pra prova, já que eu não ia fazer, e uma noite antes da manhã que a prova ia acontecer, eu tava na casa dum amigo meu bebo as queda, quando vi no meu orkut um recado de uma colega minha dizendo que tinha arranjado um atestado pra mim aos 45 minutos do segundo tempo. Agradeci, morri de felicidade, mas saber da prova que era bom eu não sabia. Acordei cinco da manhã morrendo de ressaca e fui tentar recuperar o prejuízo, lendo as pressa tudo o que dava, antes dela entregar a prova eu fui entregar o atestado com o maior orgulho do mundo e ela olhou pra mim e disse: - Precisa de atestado não, queridinho.</div><div align="justify">Fiquei puto ó, fiz o cacete da prova todo me tremendo de ódio, quando recebi veio um 4,5 e eu tenho certeza que ela podia considerar muuuuuito mais e nas minhas contas eu contava modestamente com pelo menos um 6,6. Tuuuuuudo bem, ai veio a porra do trabalho de territorialização, que ela mandou eu e minha dupla pra um bairro na puta que pariu, contar o número de casa, de comércio, de orelhão, de terreno baldio tudo isso no sol de 48ºC dessa cidade.</div><div align="justify">Fora que a gente tava morrendo de medo, porque o bairro é quase uma favela, cheio de muito doido e de boca de fumo. Tuuuuuuuuudo bem, apesar de tudo isso a gente entregou o trabalho no prazo. </div><div align="justify">Aí, a gatinha bonitinha inventou que só iria pra estágio quem tivesse média 7 na teoria, porque em tese, não se faz a prática sem saber da teoria. Tudo bem, aceito o argumento. Só que a gente tinha uma semana antes de começar o estágio pra fazer mei mundo de prova, apresentar mei mundo de trabalho pra os professores pegarem essas notas, dar a média e dizer quem ia pra estágio direto e quem ia fazer a final.</div><div align="justify">A gente fez um milhão de requerimentos pra tentar adiar em uma semana o começo dos estágios, todos os professores aceitaram, menos queeeeem? Pois é, ai desde uma segunda que a gente brigava com a coordenação por esse adiamento, e a gente só foi conseguir isso na sexta, quando a gente já tinha feito todas as provas sem saber de nada, entregue todos os trabalhos de qualquer jeito.</div><div align="justify">No meio dessas provas, teve a segunda prova da dita cuja, e eu me sentindo experiente, não deixei pra segunda chamada, fui fazer quase sem saber de nada porque um dia antes eu tava morrendo pra fazer um trabalho dela, fiz a prova, e dessa vez fui ainda mais modesto, esperando tirar um cinco no máximo. Veio o cacete de um 2,0. =/ A maioria da prova era de V ou F pra justificar as falsas, ok tudo bem. Eu sem saber de nada marquei tudo V porque eu nunca ia saber justificar nenhuma falsa, e não, não eram todas falsas. As questões tinham no máximo duas ou três falsas e dava pra ela considerar todas as outras verdadeiras, mas não. Ela só considera a questão toda, se eu errar um ítem que seja ela não me dá nada. Por isso, meu 2,0.</div><div align="justify">Aí veio a porra do projeto de Adolescência, que no dia da entrega, uma quarta, valia 10, um dia depois valia 9 e assim sucessivamente. Aí depois tava um disse me disse dizendo que ela aceitava até sexta valendo ainda 10. Eu e mei mundo de gente se confiou nisso e entregou sexta, só que valia só 8,0 e no meu trabalho ela me deu um 5,0. Resumindo, com todas as notas dos outros professores eu teria que tirar um nove e um dez pra ir direto pros estágios. Fiz uma prova de Hanseníase que eu jurava que vinha num mínimo um nove, da outra professora teve um trabalho que valia 3,0 eu já tinha sete e a professora disse que se entregasse no prazo ela dava 3,0 a todo mundo. Ok, sexta-feira sai da faculdade morto de feliz porque a chama da esperança ainda ardia no meu peito. Morri de beber sexta, sábado, domingo, cheguei em casa hoje ( segunda) quase seis horas da noite e recebi a maldita notícia que fiquei de final, a prova que vinha no mínimo um 9,0 veio 7,25 e o trabalho que eu tinha o 3,0 como certo veio 1,5. Soube ainda que a prova é sexta e que é só a matéria do semestre todo pra estudar. </div><div align="justify">Resumindo, meu nome hoje é <strong>REVOLTA</strong>, e eu vou fazer um mal muito grande a álguém antes de dormir.</div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-31106175489550312632009-07-15T15:39:00.000-07:002009-07-15T15:49:23.136-07:00Frases Célebres, ou não.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTHy6kE6N-oq6aUxXqbv2ZiJOKAg1RWKo82n4zTHhlml11Bu3zTRebxAuw7ImI1_U8EcDU7Ua9O3zBmpjk-z35VmJ9tdl8A1IW-kAxyMd7KxUOHjTxZ9_JQpmGnP7XQr_DSsWDON8k7dY/s1600-h/fefef.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTHy6kE6N-oq6aUxXqbv2ZiJOKAg1RWKo82n4zTHhlml11Bu3zTRebxAuw7ImI1_U8EcDU7Ua9O3zBmpjk-z35VmJ9tdl8A1IW-kAxyMd7KxUOHjTxZ9_JQpmGnP7XQr_DSsWDON8k7dY/s320/fefef.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5358821970474355442" border="0" /></a><br />São só meros devaneios tolos a torturar, a mim e a outros também.<br /><div style="text-align: justify;">Na verdade o post a seguir é uma conversa informal com meus botões,que um dia, de repente, eu achei importante registrar.<br /><br />" O Chico Buarque pensa exatamente como eu, a sorte dele é que ele escreveu primeiro." <br /><br />" O show do Paralamas foi bom, teria sido melhor se ele pulasse, agitasse a multidão."<br /><br />" Vergonhoso é gozar pouco."<br /><br />" Vergonha é roubar e não poder levar."<br /><br />" Fiquei mesmo, assumo. Foi só uma pane no sistema, alguém me desconfigurou."<br /><br />" Antes do cachorro aprender a latir, o álcool já era o melhor amigo do homem."<br /><br />" O nível de álcool no sangue é inversamente proporcional à sua capacidade de julgamento."<br /><br />" Não sei se vou ou se fico, não sei se eu fico ou se eu vou, só sei que se vou eu não fico, e se fico eu não vou."<br /><br />" Festinha décimo terceiro, né?"<br /><br />" Deus tem cada morador..."<br /><br />" Deus sabe o que faz, se eu tivesse nascido rico eu não tinha sido nem alfabetizado."<br /><br />" Na chuva: - São Peeeeeeeedroooooo, se eu subir aí vai ser babado."<br /><br />" Vai cair um pau d'água, bota aí o c* na bica."<br /><br />" Se é pra chocar? - A gente choca."<br /><br />“Se o amor é sempre dolorido e sofrido, você provavelmente está fazendo pelo lado errado”<br /><br />" Vamo sair, eu e tu, tu e eu, nós quatro?"<br /><br />"Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa."<br /><br />" Pior é na guerra, que o cara morre e não se enterra, tem bala e não pode chupar."<br /><br />" Catinga de Alfazema Suíssa!"<br /><br />" Quando é que o Ney Matogrosso vai implantar o dente do meio?"<br /><br />" Pra entender o que é primeiro e terceiro mundo é só lembrar: No Brasil, a Mariza; Na França, Carla Bruni."<br /><br />" A cara da Flávia, porque a cara da favela soa muito preconceituoso e nós não somos assim, certo?"<br /><br />" Ninguém me avisou que era pra vim vestido de socialmente excluído."<br /><br />" Quem nasce lindo assim deve ser muito feliz, né?."<br /><br />" Feia não, fraca das feições." <br /><br />" Quando eu tiver dinheiro, o que não vai tardar, vocês vão experimentar toda a minha ira, muahahaha."<br /><br />" Cospe, pode cuspir nesse prato que te comeu."<br /><br />" Os últimos serão também os derradeiros."<br /><br />" Me aguarde, você não perde por se desesperar."<br /><br />" Se manca, potranca!"<br /><br />" Há dois tipos de pessoas: as que são loucas por mim e as que não me conhecem."<br /><br />" Tô pretérita, pretérita mais-que-perfeita."<br /><br />" Tô passada, engomada, dobrada, guardadinha na gaveta."<br /><br />" Esse né o Ritchie, cadê o Renner?"<br /><br />" Tá vendo esse povo, tipo muito marmotoso, cabelo armado, bebedor de cachaça amarela, esse povo mal vestido, que não tem medo<br />de ser ridículo, com as gorduras escapando das roupas, esse povo do sorriso desdentado que faz a gente rir? Eles é que são felizes."<br /><br />" Tá vendo esse mesmo povo, todos funcionários da prefeitura, se vestem assim e se comportam dessa maneira só pra entreter os cidadãos comuns. Esse bar na verdade é uma grande repartição pública disfarçada de cabaré." <br /><br /><br />Foto: Gabriel de Souza<br /><a href="javascript:void(0);" target="_blank" onclick="_linkInterstitial('http://www.flickr.com/photos/gabriel_sro\74wbr\76d'); return false;">www.flickr.com/photos/gabriel_srod</a><br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-43662170766287809722009-04-06T12:25:00.000-07:002009-04-06T12:49:01.131-07:00E a crise chegou...E eu ingenuamente pensei que a crise não ia me afetar.Pfffffffffffff.... <div>Pois ela me afetou e da pior forma possível : </div><div> </div><div><em>"O governo federal anunciou na segunda-feira (30/03) um pacote de medidas para estimular a economia do país, que atinge setores como o automobilístico, de construção e o tabagista. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo. As medidas, que foram assinadas pelo presidente em exercício José Alencar, e passam a vigorar no mesmo dia. Somente a medida que determina o aumento do imposto do cigarro valerá após 30 dias da publicação, para permitir o ajuste das empresas.(...)</em></div><div><em>Para Alencar, medidas servem como "ajustes" ao mercado em tempo de crise.(...)</em></div><div><em>Aumento no cigarro: Segundo o ministro Guido Mantega, com a redução dos impostos o governo teria uma renúncia fiscal de R$ 1,5 bilhão, mesmo valor que se deve obter com o aumento sobre o preço do cigarro. "Estamos caminhando no sentido de desistimular o consumo do cigarro e, com os recursos, vamos pagar a conta das outras medidas", disse Mantega. "</em> ( G1- Economia e Negócios)</div><br /><div>Basta! Daí que o meu Hollywood Vermelho (o cigarro do sucesso de Raul Seixas e Clarice Lispector) que custava R$ 2,60 agora custa R$ 3,50. =/</div><div>Só assim o consumo de cigarro cai e por um lado é sim, muito gratificante o aumento, mas porque tanta campanha anti-tabagista, tanta foto escabrossa nas carteiras de cigarro, porque cargas d'água que essa crise não veio antes que eu pudesse dar o meu primeiro trago e tivesse me tornado completamente dependente desse sistema?</div><div>Tô puto, puta mundo injusto, meu! =/</div><div> </div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321667440179635810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 274px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-_pgKL3fqcqB7SKtqkoA9-v5GK_qB2qDlgerYryBvdRy8UpNxLl3zUi0r9QHsys4dpAS2ju6XFt7IndOrFMfZtuK7ArS4QMJPLuz4rl4kCumFM4mmK1BDT9waXBDmYI0OdDA_1mvxnLo/s320/sasasasa.jpg" border="0" /><br /><div> - PUTA DESPERDÍCIO, MEU!<br /></div><br /><div></div><br /><p></p><br /><p></p><br /><div><br /></div><br /><div></div><br /><div><br /></div><br /><div></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-13609042257987450192009-02-16T15:38:00.000-08:002009-02-16T15:52:17.348-08:00A Arte da Conquista.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkeHYbJqhpje33cl_QcXb9hQEvJvUM6Y4JFBQwRvbadBOj3avL2z5lChW-YzlOQJYoafqWFacFuVPH2573xtEF3_X0ZVRRe9n9nVVKLEZTGze__L5gVp8uF9nwMtG8eRj6Scft_Zl4Pm8/s1600-h/z%C3%A9.jpeg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 265px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkeHYbJqhpje33cl_QcXb9hQEvJvUM6Y4JFBQwRvbadBOj3avL2z5lChW-YzlOQJYoafqWFacFuVPH2573xtEF3_X0ZVRRe9n9nVVKLEZTGze__L5gVp8uF9nwMtG8eRj6Scft_Zl4Pm8/s320/z%C3%A9.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303545306969355042" border="0" /></a><br />Outro dia eu me peguei pensando sobre o meu modo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">paquerar</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Paquerar</span>?Palavrinha antiquada essa, pois que seja, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">paquerar</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">flertar</span>, dar mole, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">azarar</span>, encarar,<br />seduzir e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">blá</span>. Eu ainda uso o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">paquerar</span>, me desculpem, bem verdade que eu acho <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">flertar</span> bem mais bonito de dizer, mas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">enfim</span>...Meu Deus, como eu sou prolixo.<br />Bom, seguindo a minha linha inicial de raciocínio, e que eu não me perca mais dela, eu definitivamente estou longe de ser como o Johnny Depp em Don <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Ruan</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12"></span>, esta é a verdade.<br />Tão verdade que se a outra pessoa não tiver um detector de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_13">emoções</span> alheias sob o peito, ou uma visão de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">raio</span> X especializada em procurar o mais minucioso sinal de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">paixonite</span>, jamais saberá das minhas verdadeiras<br />intenções. Se eu não sentir da parte dela uma fagulha de interesse, a gente passa a vida toda como bons amigos<br />ou conhecidos, conforme o caso, nem que isso me corroa o nervos e os pensamentos que fazendo passar noites <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">insones</span>.<br />Quando o tal sinal é detectado, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">daí</span> me permito a conversar mais perto, com mais intimidade, ser mais atencioso, mais simpático e trocar boas encaradas. Aí eu prossigo nisso por uns dias, e se tudo sair conforme o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">planejado </span>, passa se a fase de passar a mão carinhosamente na cintura, se cumprimentar com mais sofreguidão e a minha boa encarada é acompanhada como um risinho no canto da boca, tal qual aqueles da propaganda da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Skol</span>, e que, para os bons entendedores, denunciam um tarado-maníaco sexual, que deveras é a minha essência, pronto, falei.<br />Aí se a pessoa percebe a minha natureza viril de macho (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">ha</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">ha</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">ha</span>), me põe contra a parede, me diz uma<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23"> sacanagem</span> e espera de mim alguma resposta, eu dou outro risinho, agora desconfiado meio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">sacana</span>, pedindo<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25"> pelamordedeus</span> que seja o bastante, se houver insistência e eu for obrigado a dizer alguma coisa do mesmo nível, o faço de uma maneira tão artificial,tal qual os filmes das <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">Brasileirinhas</span>, que beira o ridículo. Não gosto de mostrar o cardápio, gosto sempre de poder contar com o elemento surpresa.<br />Coisa que abomino é <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">piscadinha</span> de olho, por favor, isso pra mim é o troféu da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">cafonice</span>, e se eu ver uma pálpebra se batendo forçosamente em minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">direção</span>, rezo aos santos que seja um tique, que pra mim é menos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">broxante</span>.<br />Roubar um beijo? NUNCA! Jamais esperem de isso de mim, pois minha personalidade <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">escrupulosa</span> ( <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">escrupulosa</span> sim, oras), e o meu implacável medo de ser <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_33">inconveniente</span>, impertinente, precipitado, e o pior - não ser correspondido, não me permitiria<br />tomar uma atitude tão intempestiva como essa.<br />Pois sim, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">apse</span> das minhas atitudes como conquistador ( <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">womanizer</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">woma</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">womanizer</span>, oh, oh) é me fazer cruzar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">propositalmente</span> com a tal pessoa numa festa, num bar, depois de umas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">cervejinha</span> pra lavar, com uma música bem alta pra que o que eu fale não seja compreendido totalmente, e eu tenha que dizer de novo, me dando tempo de pensar melhor no que eu vou dizer, corrigindo talvez o que eu disse na primeira vez e que não foi escutado, me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_40">prevenindo</span><br />assim de falar alguma coisa como: "- Vem sempre aqui?" ou "-Essa blusa cai muito bem em você." ou pior, " Seu pai é pirata?".<br />Com o álcool percorrendo minha corrente sanguínea, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">rá</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">rá</span> meu bem, me segura, porque roubar beijo é o que eu faço de mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">sutil</span> nessas ocasiões. É sempre uma cheirada no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">cangote</span>, um morder de orelha, um passar de língua, mão aqui-mão acolá, empinadas, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">encoxadas</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">putarias</span> no ouvidos e o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">escambal</span> -isso com ou sem a sua permissão.<br />Também não faço distinção de local, se a outra pessoa não for menos despudorada que eu e me levar pra um lugar mais íntimo, eu faço boa parte do que pretendo ali mesmo, independente de ser no meio da multidão, na frente dos seus pais,<span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_48"> atrás</span> da igreja e etc. Mas calma, isso só quando me encontro <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_49">realmente</span> bêbado, no curto espaço entre o limite máximo da embriaguez e a glicose, tal como ficarei nesses dias de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_50">Carnaval</span> que estão por vir e que eu aguardo ansiosamente.<br />Terminando esse papo furado que não leva a nada, sou o modelo perfeito para se enquadrar no perfil "ou oito ou oitenta", fui sempre assim, em todos os aspectos, fazer o quê?<br />Haverá no mundo real, um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">Hitch</span> - conselheiro amoroso, pra deixar um pouco quarenta de vez em quando?Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-80758807349863596072009-02-06T18:07:00.000-08:002009-02-06T18:28:27.763-08:00Velha Roupa Colorida.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAV4UHXuySV93M3utUDQ0_u1l3iXR6gzY373kGk1VftndXFPopfYQshU3HEEMcdqwP5mQT4HZcvixzSbdXNgqZjpMa_ZPXOliTyHLRjbXJM3DNMTkvzFj41syIE8NGiiP-6tsc6EJftRc/s1600-h/agenda.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 232px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAV4UHXuySV93M3utUDQ0_u1l3iXR6gzY373kGk1VftndXFPopfYQshU3HEEMcdqwP5mQT4HZcvixzSbdXNgqZjpMa_ZPXOliTyHLRjbXJM3DNMTkvzFj41syIE8NGiiP-6tsc6EJftRc/s320/agenda.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5299875947415840370" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br />Não sei se é questão de amadurecimento, mas deve ser, já que eu sempre ouvi que qualquer mudança é uma forma de amadurecer. E eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">tô</span> tentando sabe, mudar pra melhor.<br />Sei que existo dessa maneira já a bastante tempo, e eu também sempre ouvi que quem estagnar cria musgo, e isso eu sempre soube que nunca quis. Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">tô</span> tentando entende, não é nada radical, nem nada que vá surpreender ninguém, a não ser a mim. É coisa pouca pro olhar alheio, mas significa muito pra mim. Não sei se movido ainda pelo espírito de ano novo, ou por algum outro acontecimento, mas sabe, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">tô</span> tentando. Talvez eu tenha enjoado da pessoa que eu tenho sido esses anos todos e esteja tentando me reinventar, talvez eu mude pra alguma coisa que eu vou ser pelo resto da vida, talvez eu esteja me enganando, mas eu sei, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">tô</span> tentando mudar, de alguma forma, mudar. E isso não é nenhuma promessa de que eu vou ser uma pessoa melhor, eu só queria que vocês soubessem que, apesar de tudo, eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">tô</span> tentando.<br /></div><br /><br /><br /><div style="text-align: center;">"vezes sem conta tenho vontade<br />de que nada mude,<br />meiavoltavolver<br />mudar foi tudo que pude ." Paulo Leminski<br /><br /><br /><br /><br /><pre> "Você não sente nem vê<br />Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo<br />Que uma nova mudança em breve vai acontecer<br />E o que há algum tempo era jovem novo<br /> Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer<br />Nunca mais teu pai falou: She's leaving home<br />E meteu o pé na estrada, Like a Rolling Stone...<br />Nunca mais eu convidei minha menina<br />Para correr no meu carro...(loucura, chiclete e som)<br />Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido<br />O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz<br />No presente a mente, o corpo é diferente<br />E o passado é uma roupa que não nos serve mais." Belchior.<br /></pre></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-63404895834882192542009-01-16T07:26:00.000-08:002009-01-16T07:36:04.309-08:00Final Alternativo de A Favorita.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi3PCZsMVS62lPtJPY44SSE2lTLmY4AQjynR7f1Ym831RqM4r9knU4of13wpxxEOfeF5i5SyL6AgnD5axXYm8aTWzroo-ehLqVCHeakBThf2xt4tn3jJaphbC34k07ukcYHUd3gJv5fV0/s1600-h/dsdsdsd.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi3PCZsMVS62lPtJPY44SSE2lTLmY4AQjynR7f1Ym831RqM4r9knU4of13wpxxEOfeF5i5SyL6AgnD5axXYm8aTWzroo-ehLqVCHeakBThf2xt4tn3jJaphbC34k07ukcYHUd3gJv5fV0/s320/dsdsdsd.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5291914270940942162" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br />Daí, tudo bem a Flora ter encontrado o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">DVD</span> que provava que ela é a assassina e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">zaz</span>.<br />Ela não tem mais nenhum rabo preso com o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Dodi</span>, e manda ele ir pastar, muito bem.<br />Não é querendo ser do contra, mas eu desejo um final <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">muuuuito</span> bom pra Flora, e<br />muito ruim pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Donatella</span>. Além da primeira ter sido uma vilã <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">espetaculaaaaaar</span>,<br />a segunda foi uma mocinho muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">michuruca</span> que só chorou mais da metade da novela<br />e se lamentou horrores com aquela voz <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">anasalada</span> horrível. Por mim, tudo acabaria assim:<br />A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Donatella</span> não conseguiria provar a sua inocência, a Flora não ia se dobrar diante do<br />seu abraço e não confessaria nada, ligaria imediatamente pra polícia, que levaria a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Donatella</span><br />pra um júri e ela seria condenada por falsificação de cadáver, falsidade ideológica e homicídio,<br />por 298323727927 anos de prisão.Mas ela não pagaria nem um terço da pena, porque seria morta em alguma rebelião por uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">detenta</span> muito má. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">HO</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">HO</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">HO</span>.<br />A velha-burra da Irene, seria atacada pelo mal de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Alzheimer</span>, e esqueceria tudo, chamaria a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Lara</span><br />de Flora, a Flora de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Donatella</span>, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Donatella</span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Lara</span>, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Copola</span> de Gonçalo e definharia assim<br />esquecendo de tudo e de todos. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Copola</span> morreria de tristeza, ou não, porque o pessoa dele na novela é completamente dispensável.<br />A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Fontini</span> não se ergueria depois do golpe da Flora, e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Haley</span> - o cometa - ia continuar liso junto de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Lara</span>.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Lara</span> também poderia morrer, mas melhor seria ela pobre mesmo, aliciando outras jovens na prostituição, tal qual sua sogra, ou então vendendo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">quitute</span>, coisa assim.O Cassiano se casa com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">Alícia</span>, vira uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">mega</span> celebridade e dá um chute no traseiro da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Lara</span>, que a esta altura, estaria aos seus pés, pedindo pra voltar, já que o amor que ela sente pelo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">Haley</span> não é capaz de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">fazê</span>-la suportar tanta miséria.<br />O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Orladinho</span> se juntava com a Céu, e assumiria o filho de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Haley</span>, não deixaria de ser <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">viado</span>, porque<br />ai é ficção científica demais, então, ele daria suas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">escapulidinhas</span> com algum <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">michê</span> por aí.<br />Xô ver, quem mais... A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">quituteira</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">sapatão</span> arranjaria uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">namoradinha</span>, porque eu gosto dela tá?<br />A outra que eu esqueci o nome, a que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">quituteira</span> é apaixonada,a Catarina, vai ficar com o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">verdureiro</span> mesmo porque eu gostei deles dois juntos. :D<br />A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Detina</span> não podia ter morrido, por mim ela ficaria com o Damiião,porque eles formam um casal lindo, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Marcinha</span> que até vergonha do pai tem, ia pastar em outro lugar.<br />O cara lá, que é louco, o José <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">Mayer</span>, seria abduzido ou morto, porque a pessoa dele na trama também é completamente dispensável.<br />Ah, o Zé <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">Bob</span>, continuaria louco pela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">Donatella</span> e enlouqueceria após sua morte, vulgo Zé Bobo, ficaria desempregado passando a ser Zé Pobre.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">Silveirinha</span> chutava a irmã de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">Dodi</span>, e assumiria definitivamente sua homossexualidade, porque <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48">pelamordi</span>, tá na cara.<br />O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49">Dodi</span>, não quero um final ruim pra ele, então, por acaso do destino, ele encontraria seu pai arrancaria a mala com os milhões restantes, a abriria junto com a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">Manu</span>, uma casa de prostituição, num desses paraísos sexuais do Brasil, tipo em Balneário <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">Camburiú</span>. Ganharia fortunas, seria mercador de mulheres para a Europa, e claro, nunca seria pego.E pintaria o cabelo de loiro, porque eu achei um charme, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52">vônemminti</span>.<br />Ah, e a Flora...Destruiria aquele rancho <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53">cafona</span> e construiria um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_54">mega</span> conjunto empresarial que lhe renderia rios de dinheiro, ia morar em Paris, porque o Brasil passaria a ser um país demasiadamente terceiro mundo pra ela, e a ultima cena da novela seria ela, com um modelo francês lindíssimo, atravessando o Rio Sena naquelas balças, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_55"></span>brindando com champanhe, a vida, e com "Beijinho Doce" no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_56">top</span> 10 da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_57">Billiboard</span>.<br /><br />Um final muito digno pra ela, Flora, que com certeza é a favorita do Brasil.<br /><br />:)<br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-70332115040592817842008-12-29T20:57:00.000-08:002008-12-29T21:08:21.685-08:00Adeus ano velho, feliz ano novo ?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0bCIi2V7RHTfd9PoMyo-owbR_MY2ztZA-zfBNRvQZ3Q1jGY-VzoC8l1umWeg0xd1k58tjLYHFpWzIpitAb55wBr6Nxm4JdqQMZwFpE9AmC_QWXwK4g0R0YwYbdv_iiOHTaoC-aq79HmA/s1600-h/ssdsdw.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0bCIi2V7RHTfd9PoMyo-owbR_MY2ztZA-zfBNRvQZ3Q1jGY-VzoC8l1umWeg0xd1k58tjLYHFpWzIpitAb55wBr6Nxm4JdqQMZwFpE9AmC_QWXwK4g0R0YwYbdv_iiOHTaoC-aq79HmA/s320/ssdsdw.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285443054039168738" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /> 2009 é o ano que vem após 2008, igual a todos os anos anteriores.<br /> Em Janeiro todo mundo vai pagar dividas.<br /> Em Fevereiro todo mundo vai comemorar o Carnaval.<br /> Março é um mês parado, ninguém faz praticamente nada,só come muita carne vermelha na Quaresma.<br /> No mês de Abril todo mundo vai fazer a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">brincadeirinha</span> do 1 de Abril e depois comemorar a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">Páscoa</span> ou a morte de Cristo, e o interessante, é que nós seres humanos comemoramos a morte de alguém que segundo a Bíblia deu sua vida para nós, o que realmente é lamentável.<br /> Em Maio todos vão esperar que o 1 de Maio caia em um dia de semana, mas não vai cair e todo mundo vai ficar indignado.<br /> Em Junho tem as Festas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Juninas</span>, ou seja, muito fedor de fumaça na sua rua, barulho de bombas no seu portão, gente com dente pintado e balões incendiando telhados, torça para que não seja o seu.<br /> Em Julho a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">pirralhada</span> fica de férias, ou seja, clubes aquáticos, parques e cinemas vão estar lotados e você continua trabalhando,pelo menos no Brasil onde a mão de obra ainda é escrava.<br /> Em Agosto o Natal já vai começar a ser comentado e você fica mais feliz sabendo que vai ter receber seu 13º Terceiro ( e que vai ter de pagar seu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">IPTU</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">IPVA</span> entre outros impostos).<br /> Em Setembro todos vão comemorar o dia da Independência, ou o dia que o Brasil chutou o saco de Portugal (num dia de semana,tomara) e eu completo minhas 21 primaveras e me torno um adulto de fato.<br /> Em Outubro a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">pirralhada</span> volta a se agitar, principalmente por conta dos dias das crianças, na sua cidade <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">provavelmente</span> haverá um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Halloween</span> com bandas de (quase)rock,<br />onde todos os integrantes se encontrarão em perfeita desafinação, muito preto nas unhas, nos olhos, nas bocas, muito chifre,muita chama, muita vela, cruzes!<br /> Em Novembro todo mundo já vai começar a se preparar para as festas de fim de ano, onde todo mundo arranja aquele dinheiro que faltou o ano inteiro, o que é um mistério...<br /> Já no mês de Dezembro todo mundo gasta bilhares de reais em produtos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">pirateados</span> e vagabundos, para dar de presente pro "sobrinho" que aliás, também já está de férias escolar enchendo o teu saco pedindo o presente de Natal.<br /><br /> O ano de 2009 vai ser igual a 2008, 2007 e todos os anos passados: Vai ter desastres, vai ter mortes e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">assassinatos</span>,vai ter <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">protestos</span>, vai ter descoberta de mais <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">políticos</span> corruptos, a Dengue e os Traficantes ainda vão continuar matando no Rio de Janeiro, pessoas vão morrer de fome, vai ter mais uma vez o Campeonato Brasileiro, mais novelas novas, mais impostos caros, mais hospitais lotados, mais enchentes, mais secas, mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">nordestinos</span> vão para São Paulo, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Osama</span> não vai ser encontrado, nem a cura da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">AIDS</span> ou do câncer, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Márcia</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Goldsmith</span> vai dizer mais algumas verdades, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Faustão</span> vai tirar o seu juízo em todas as tuas tardes de domingo e você vai ficar no controle, alternando entre ele e o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Gugu</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Liberato</span>, pra ver qual lhe causa menos repúdio, a pilha acaba e você ainda na dúvida<br /> A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Amy</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Winehouse</span> provavelmente vai morrer, carregando junto sua amiga <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Hebe</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Camardo</span><br />que já tá mais do que na hora... Enfim, não espere nada de novo nessa sua vida no ano de 2009.<br />Absolutamente NADA aqui no Brasil vai mudar, agora no mundo, tudo vai depender do novo presidente: Barack Obama ele que promete trazer Paz ao mundo, mas se Jesus Cristo, o filho de Deus não conseguiu tal feito, será que ele consegue?<br /><br /><br /><br />Coisas a serem abolidas em 2009.<br /><br />- Dívidas;<br />- Zorra Total;<br />- Mallu Magalhães;<br />- Mari Moon;<br />- Mulher Melancia, Melão, Pera, Uva, Maça e Salada Mista;<br />- A virgindade anal de Sandy;<br />- Júnior Lima e sua banda de 98476398472984729842739825762342 anjos;<br />- Especial do Roberto Carlos;<br />- Xuxa;<br />- Leão Lobo, Siri, Nelson Rubens, Sônia Abrão e afins;<br />- Márcia Goldsmith;<br />- Malhação;<br />- Os Mutantes;<br />- Pergunte pra Maísa;<br />- Fausto Silva;<br />- NX Zero;<br />- Paris Hilton e sua Simple Life... <br />... entre outras tantas coisas que nunca vão ser abolidas, vão me deixar só na expectativa<br />pra 2010, que não vão ser abolidas, vão só me deixar na expectativa pra 2011 e assim sucessivamente.<br /><br /><br /><br />- Mas é isso galera, desanima não! :D<br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-14516016593619751152008-12-17T10:30:00.000-08:002008-12-17T10:39:01.837-08:00Poeminha de Superação.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih845eO-_GB1XQ_NqjUsIpVMd9xKyDyeku2YBadnKNbh0KqsZB_TLVVlapQ8HxGocJbwKUK0PWA6PMuaHMq56Gc8bbBPpIoRYXp9ttaaw3DXifkx-2xEnkv0-ZtFfe5bqbOmuGIqfFM3w/s1600-h/adhtj.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280830241521732018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 209px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih845eO-_GB1XQ_NqjUsIpVMd9xKyDyeku2YBadnKNbh0KqsZB_TLVVlapQ8HxGocJbwKUK0PWA6PMuaHMq56Gc8bbBPpIoRYXp9ttaaw3DXifkx-2xEnkv0-ZtFfe5bqbOmuGIqfFM3w/s320/adhtj.JPG" border="0" /></a><br />" Tô tentando desfazer meus erros <div align="justify">tô tentando clarear a cor,<br />apagar o fogo do meu desespero<br />pra depois incendiar o meu pavor."<br /><br />;~~~~</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Notas de Esclarecimento:<br />(1) O sumiço é por pura falta de tempo e inspiração.<br />(2) Desculpando as rimas fáceis, não sou bom de poesia.<br /></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-41665442286516262292008-09-07T13:45:00.000-07:002008-09-07T13:48:29.039-07:00" Só se jogam pedras em árvores frutíferas" (Saadi)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFOJh0K-6XyzEzw8Sg1QatFDXaR4BupNp6TM_wO_71FwZTZ_pSTJlk1ppf8ZKLUQVBErTBI4Hlo5lsM8YOVRhTR9xWbO5EUTr9NIO3yJYjefffP_waL2d7y9pt_lmBk_QbQtduPppBWo/s1600-h/1193425027_f.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243383991062474594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFOJh0K-6XyzEzw8Sg1QatFDXaR4BupNp6TM_wO_71FwZTZ_pSTJlk1ppf8ZKLUQVBErTBI4Hlo5lsM8YOVRhTR9xWbO5EUTr9NIO3yJYjefffP_waL2d7y9pt_lmBk_QbQtduPppBWo/s320/1193425027_f.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Esta é uma frase incomoda e verdadeira, que me leva a pensar nas minhas lutas pessoais, nas brigas que tive de enfrentar só para me defender e também em todas as pedras que atirei porque o bom do outro me era totalmente desconfortável. Eu que sempre achei ditados populares e frases feitas, o puro clichÊ, fiquei silencioso diante da simplicidade desta.Por um lado fui vítima de invejosos que usavam estilingue e , por outro, ao menor sinal de ameaça, ataquei o talento alheio. Quanto desperdício. Decididamente, a sabedoria é uma conquista lenta e árdua.</div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-75819842623202720972008-08-16T13:40:00.000-07:002008-08-16T13:42:04.034-07:00( ! )Resumindo o post passado em uma frase:<br /><br />Se sexo não fosse uma coisa tão importante para mim, eu desistia de vez desse negócio de amor.<br /><br />Pronto, é isso.Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-18335482663247914512008-08-11T11:47:00.000-07:002008-08-11T12:06:15.782-07:00Vômito.<div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Eu vinha relutante sobre escrever ou não sobre o assunto a seguir, que é muito íntimo mas se tornou público de uma tal maneira que até a TIM anda mandando mensagens pro meu celular com - DICAS DE AMOR! Do tipo: Mande flores, não esqueça datas importantes, diga eu te amo e etc...Será que até a TIM anda <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">zuando</span> com o meu eterno encalhamento? Será que ela também sabe de todas as minhas frustrações amorosas e resolveu dar dicas para como prosseguir da próxima vez? ... Depois dessas mensagens decidi <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">externar</span> o problema. Que nem sempre é um problema, pois só me faz mal de vez em quando, eu acho. Eu até consigo rir da minha falta de sorte, decepções, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">platonices</span>, fazer piadinhas e tudo.Mas por trás de toda graça, sempre sobra uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">dorzinha</span> lá dentro, de quem sabe que está <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">sozinho e</span> estará sozinho não sabe até quando. Claro, só o que transparece é toda a graça que isso tudo tem para quem vê de fora e que de algum modo eu também me faço querer achar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">cômico</span>, pois vai que de achar em achar um dia eu me convença e fique livre dessa coisa que me frustra que é: <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">RE</span>-LA-CIO-NA-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">MEN</span>-TO.</div><div align="justify">(...)</div><div align="justify">Pausa para reordenar pensamentos e/ou sentimentos.</div><div align="justify">(...)</div><div align="justify">Tá, porque pra mim, liberdade sempre foi aquela coisa de não-precisar-de-ninguém, nem pra te dar comida, pagar as suas contas, te fazer feliz. E cada vez mais me convenço do quão é impossível tal feito e me chateio por achar que não vou alcança-lo ou por não ter outro conceito sobre o que venha ser liberdade. Num dos textos postados eu disse que tinha me apaixonado pela minha companhia,e continuo. Funciono bem sozinho. Tenho tempo pra tudo e pra todo mundo, faço tudo o que gosto, me excedo quando quero, não dou satisfações, posso me dar o luxo de passar o dia inteiro dormindo ou com o celular desligado, beber e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">fumar excessivamente</span>, faltar aulas, perder semestre, enfim...Uma série de coisas que pra muita gente significa liberdade,e talvez seja uma de suas vertentes mesmo, mas depois que eu faço tudo isso, eventualmente eu me arrependo e penso: -Bem que podia ter alguém aqui pra me impor limites, botar regras, me dar sermão, me levar embriagado pra casa, me aconselhar a beber e a fumar menos...Fazer coisas que eu tenho consciência que tem que ser feitas, mas ainda me acho fraco pra <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">fazê</span>-las por mim mesmo, talvez eu precise de uma pessoa que diga: -Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">tô</span> te pedindo, por mim... Por isso digo que ainda não sou livre. É triste constatar, mas talvez eu precise de alguém que eu queira agradar para por fim eu me tornar uma pessoa melhor. O problema todo é achar esse alguém. Isso é o que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">fode</span>! Aliás, o que não <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">fode</span>.</div><div align="justify">Parafraseando Caio Fernando Abreu, " ando cansado de construir e demolir fantasias, não quero me encantar com mais ninguém", e eu queria realmente não querer. Tive época de não tá nem aí mesmo, de que "não há nada a ser esperado nem desesperado" (Caio F. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">again</span>), que tudo tem sua hora certa de ser e tal... de esperar e desesperar, eu cansei. Alguma coisa dentro de mim disse não! Que eu devia sair da inércia, que quem procura acha. Aí eu, cheio de esperança, não faltei uma festa, averiguei todas as possibilidades, optei até por lugares alternativos como bibliotecas e livrarias. Nada, nada, nada. Cansei de novo. Algumas coisas que podiam dar certo moram no sul do país, ou do outro lado do oceano, ou só existem dentro da minha cabeça mesmo. E são essas coisas as que eu mais me apego, só as que são mais improváveis. E antes eu era uma pessoa muito exigente, mas com o andar da carruagem eu vi que nunca mesmo eu ia encontrar tudo que eu quero em uma pessoa só, que vai ter sempre alguma coisa nela que eu não vou gostar, e coisas que vou ter que abrir mão e tentar me adaptar, ai eu descartei alguns critérios, fiquei mais aberto as possibilidades. A única coisa que eu não abro mão e nem vou abrir é: inteligência.</div><div align="justify">Existe coisa mais afrodisíaca do que uma pessoa inteligente? E o pior que eu tive, eu tive muitas pessoas inteligentes ao meu redor, muitas. Mas eu deixei passar por que elas não tinham valores que eu acreditava que fossem necessários mas que hoje eu sei, eram fúteis.</div><div align="justify">Deixando de chorar pelo leite derramado, eu resolvi voltar a fase de não-estar-mais-nem-aí. </div><div align="justify">E Destino: -<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Tô</span> aqui esperando pelo o que você me reserva, e vê se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_15">não</span> demora tá?</div><div align="justify">Pra terminar, o título é <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Vômito</span>, porque isso tudo foi na verdade uma grande cuspida que vinha me sufocando faz tempo, e porque eu não queria <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">intitular</span> como Apelo, o que de fato é também, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">pa</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">ra</span> não dar a impressão de que estou desesperado, o que de fato estou.</div><div align="justify">...<br />Mentira, na verdade estou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">zen</span>.</div><div align="justify"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Zen</span> possibilidade alguma, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">zen</span> pegar ninguém, e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">zen</span> compromisso, porém continuo muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">zensual</span> e quase <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">zen</span> critérios. Ré!</div><div align="justify">E tudo isso é totalmente <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">zen</span> graça. ;~~</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><em><span style="color:#ff0000;">" Oh my lover, why don't you just say my name?"</span></em></div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-1095565206129697832008-08-05T08:27:00.000-07:002008-08-05T08:35:48.332-07:00Why so serious ?<div style="text-align: justify;">Bom baixinhos, hoje vamos falar de filme, porque o titio aqui foi no cinema semana passada<br />pra ver: Batmam - O Cavalheiro das Trevas.<br />Antes vou logo deixar claro algumas considerações: eu não gosto de super-heróis, o meu preferido é e sempre vai ser o Chapolin Colorado, por mais que filmes novos apareçam cheios de efeitos mega-especiais, vou continuar sempre preferindo o Chapolin, e em outros tempos, também fui super-fã do Capitão América e dos Power Rangers, mas a paixão pelo carinha das anteninhas de vinil foi a única que permaneceu comigo até hoje.<br />Portanto, o fato de eu não gostar de super-heróis em geral, levaria a crer que eu jamais pisaria num cinema pra ver filmes desse tipo, e não pisaria mesmo, se não fosse pelo enorme poder de persuasão da Letícia, que conseguiu mover uma gama de gente pra esse programa de índio.<br />Por que pra mim, cinema sempre é programa de índio, independente do filme que esteja em cartaz, programas de verdade são aqueles que você saí sem ter hora pra voltar,vira madrugadas adentro e noites afora e etc...<br />Além de eu preferir esperar que os filmes cheguem nas locadoras pra eu assistir/pausar/voltar/rever no conforto da minha casa. :D<br />Pois bem, vamos falar do filme.<br />Eu cochilei váários trechos de tão empolgante que foi a película, e por culpa de quem? Dele, do Batman!<br />Why so serious, Batman? Os fãs dele que me desculpem, mas o Batman é um super-herói muito do chato.Ficou sério demais de uns tempos pra cá, acho que ele deveria assumir outra forma que não humana, pois de humano só a aparência mesmo. Diferente do Peter Parker, que passa por aflições parecidas com as nossas, meros mortais, e que deixa o filme do Homem Aranha engraçado e mais perto da nossa realidade, fazendo as criancinhas pensarem que qualquer<br />dia vão ser picadas por uma aranha e sair por aí com super poderes.<br />Já o Batman não, ele é ultra superior aos demais, blasé da cabeça aos pés.<br />E a batcaverna? Eu lembro que em tempos idos a batcaverna era a caverna do batman. Mas não, hoje ela fica situada na cobertura de um prédio, é uma construção tremendamente high-teck, tridimensional, futururística, não sei como dar nomenclaturas, mas é uma estrutura fodástica, de deixar o mais novo 007 babando de inveja.<br />E por que cargas d'água não tem Mulher Gato nos filmes do Batman? Ah, pois eu acho ela fundamental. Com a Michelle Pfeiffer no papel é claro, porque a Halle Barry (pelamordedeus, acabou com a personagem). Nada como a lambida da Michelle, pra fazer o Batman estremecer, deixando ele mais humano e menos sério!<br />O motivo de assistir o filme é: Heath Ledger como Coringa.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDI0CXeE-148P9QlZP0LmLHgzts-HVPH_yQUqa37Nur52H5u348TuQcHtioNKdBfeozo2tjuy3US4Bg1rfowckH8_J4cwojKlKp9a5rG8fTUF7uqkiQxud7xgU9XRrfaqgHifMCxqg11g/s1600-h/SQSA.bmp"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDI0CXeE-148P9QlZP0LmLHgzts-HVPH_yQUqa37Nur52H5u348TuQcHtioNKdBfeozo2tjuy3US4Bg1rfowckH8_J4cwojKlKp9a5rG8fTUF7uqkiQxud7xgU9XRrfaqgHifMCxqg11g/s320/SQSA.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5231057514099373202" border="0" /></a><br />Espetacular. Era a hora em que eu realmente ficava vidraaaado na telona. Todas as aparições dele no filme merecem destaque, todas, todas, todas, dando ênfase na cena que ele faz um lápis desaparecer de maneira completamente insuspeitada, e a cena que ele se veste de enfermeira e explode o hospital, é de pular da poltrona.<br />O filme é cheio de cenas de ação muito boas e muito bem feitas, logo de cara, vem a sequência de um assalto ao banco que é espetacular também. Mas são muitas cenas dessa, que fica saturado depois, é uma explosão maior que a outra que você jura que é o clímax do filme, e que não pode acontecer mais nada além do desfecho, mas não, dá-se uma reviravolta tremenda e o filme<br />ainda continua, o que, sinceramente, me cansou.<br />Outra coisa, o filme é cheio de diálogos existencialistas-moralistas-filosóficos que, na minha modésta opinião, não deviam conter em filme de super-herói, ou então conter menos, beeeeeeeem menos.<br />Bom, eu podia falar aqui de milhaaaaaares de coisas que eu não gostei, mas pra isso eu tinha que contar o filme quase todo, mas eu não quero estragar o prazer de vocês em ver o filme, aliás, o desprazer.<br />O importante é que vocês não vão ver muita diferença do jeito de como o filme começa pra como ele termina. Gotham City fica quase a mesma coisa, tirando algumas tantas explões em quase três horas de filme.<br />E repetindo, o filme vale ser visto pela atuação brilhante de Heath Ledger, e somente.<br />O que salvou esta minha tarde foi a esticadona que a gente deu nos bares da vida, pra claro, não comentar do filme, que não merece nada mais do que um texto, até muito extenso, como esse.</div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-7993996569265299182008-07-24T10:56:00.000-07:002008-07-24T11:05:22.925-07:00De quem parte para quem fica.<div align="justify"> Dizem por aí que quando uma pessoa descobre que tem uma doença grave, tipo AIDS ou câncer, ela passa por cinco etapas. A primeira é a negação, a segunda...bem, não sei a ordem, sei que a primeira é a negação, aí tem a raiva, a depressão e tem uma quarta que eu não lembro, e a última das etapas é a aceitação. E eu só preciso saber dessas duas, negação e aceitação, para escrever essas linhas. Quando você me deixou, no auge do nosso amor, quer dizer, do meu amor por ti, foi como um câncer, uma leucemia, eu te sentia extirpando de mim todas as minhas células sadias, ou contaminando-as com alguma substância que me casou inegualável dor e sofrimento. Senti um aperto forte no peito esquerdo, que não era mais câncer, mas uma dor, parecida talvez com a de um infarto, quando não se tem oxigenação suficiente para o músculo cardíaco, mas o que faltava ao meu coração não era oxigênio, era outra coisa. Depois que eu ouvi da tua boca: não dá mais, adeus, e outras palavras que eu preferi esquecer, eu neguei, eu neguei, eute disse: -Pensa bem,não é assim, a-gente-se-ama-você-me-ama-eu-sei. Aí eu, eufórica e incapaz de te convencer, coloquei na mala tudo que eu achava importante levar comigo em primeira hora, pensando, claro, que voltaria com ela no dia seguinte. Abri meu apartamento, mofado e sujo, procurei alguma coisa pra comer e só tinha um resto daquele conhaque que a gente bebeu um dia. E achei melhor beber do que comer, e entre lágrima e soluço, bebi aqueles três dedos, e continuei negando a mim mesma que você tinha me deixado. Dormi um sono pesado, e pra não pensar no dia que tinha se passado, arrumei minusciosamente todos os cômodos, como se estivesse esperando você bater a qualquer hora na minha porta.</div><div align="justify"> É meu caro, já se foram quase dois meses de espera. E eu, sofridamente, passei pelas etapas do câncer do teu abandono. Tive dias de profunda raiva de mim, tentando detectar erros meus, passei dias de bastante tristeza, de ficar trancada, cortinha fechada, pular a janela, etc. Continuo não lembrando da quarta etapa, mas devo ter passado por ela também. E hoje, eu aceitei. E se eu guardava em mim algum sentimento ruim por você, tudo se transformou em adoração, agradecimento. E eu só posso lhe dizer: obrigado. Sem rancor algum, obrigado. Não seria metade do que sou hoje se você não tivesse passado por mim, hoje me sinto uma mulher mais madura e segura de si, diferente da menina que você seduziu anos antes, com esse olhar azul-turquesa, sempre penetrante. Tirou forças minhas que eu nunca imaginei ter, refinou meus gostos,mudou minhas opniões, tá ok, a minha poesia tá ficando meio piegas, mas é a pura verdade.E até pra me abandonar, você não poderia ser mais justo, digno e honesto comigo, de me dizer na cara cruas verdades, que hoje eu sei, eu precisava realmente ouvir. É meu querido, sinta-se um homem de verdade. E é só dos nossos bons momentos que eu lembro, com muita saudade, confesso. </div><div align="justify"> O que acontece é que eu te amo ainda, e muito, amor de devoção, sabe? E eu suponho que seguirei te amando até o fim dos meus dias. Vou comparar toda nova pessoa com você, procurar nelas, algo se assemlhe contigo, e espero que você também encontre alguém, que preencha os teus vazios, que eu infelizmente não fui capaz. Só hoje tive coragem de voltar aqui na tua casa, que um dia também foi minha, pra pegar o resto das minhas coisas, que um dia foram suas também. Escrevo daqui, deitada na tua cama, onda tantas juras vãs foram ditas não é mesmo? E tô deixando a carta embaixo do porta retrato da escrivaninha, que para a minha surpresa, ainda guarda uma foto nossa.</div><div align="justify"> E sendo piegas outra vez: Te amo, te amo, te amo, e sei que você também, no fundo, gosta um pouco de mim.</div>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1491311206645231211.post-23698029653863141332008-07-13T22:36:00.001-07:002008-07-13T22:57:58.709-07:00O Confidente (ou simples objeto observador).<blockquote><p align="justify"> </p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicySS68Hi-hZeerDSaz87Dgsepa7AU9zJWuQ4QJ23kxecAfzYXXckds6OOEygMIW5g5K3Hmi-cnugH9ADaj0Q4jgOyCi9W_uwhTB87HZ_9Q3Cwz_adPtCkC7Gn57ZWjpbzTf6yNPHUjlg/s1600-h/da.jpg"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicySS68Hi-hZeerDSaz87Dgsepa7AU9zJWuQ4QJ23kxecAfzYXXckds6OOEygMIW5g5K3Hmi-cnugH9ADaj0Q4jgOyCi9W_uwhTB87HZ_9Q3Cwz_adPtCkC7Gn57ZWjpbzTf6yNPHUjlg/s1600-h/da.jpg"></blockquote><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222739718006584002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicySS68Hi-hZeerDSaz87Dgsepa7AU9zJWuQ4QJ23kxecAfzYXXckds6OOEygMIW5g5K3Hmi-cnugH9ADaj0Q4jgOyCi9W_uwhTB87HZ_9Q3Cwz_adPtCkC7Gn57ZWjpbzTf6yNPHUjlg/s320/da.jpg" border="0" /></p><p> </p><p> </p><p align="justify"></a> </p><p> </p><p align="justify"><span> Olhos fundos e marcas de lençol nas bochechas, ela aparece, toda manhã, levemente mal humorada e sonolenta, realizando movimentos quase que em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">câmera</span> lenta, entre dois ou três lamentos, dois ou três bocejos.Se dirige ao sanitário, mais por impulso, menos por coragem, e se queda ali, a mão esquerda apoiando a testa, pensando se é necessário um banho ou não, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">planejando</span> o dia, pensando nele, como em cada minuto de cada novo dia: pensando nele. Ela não me disse mais nada sobre, mas eu conheço bem a expressão do seu rosto ao pensar nele.Talvez agora esteja <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">planeando</span> o percurso até a faculdade e vendo todas as possibilidades de cruzar com ele, mas não, ele dorme até mais tarde nas sexta, e assim ela decide prontamente. - Não preciso de banho. Levanta brusca do acento, lava brusca a cara, escova bruscamente os dentes, troca bruscamente a roupa, apaga brusca a luz,bate <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">brusca</span> a porta e sai, brusca.Não posso vê-la na rua, mas a imagino descomposta, cara de sono, bocejos. O andar torto, desengonçado, apressado e brusco.E durante a aula, provavelmente <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">distraída</span> e ainda sonolenta ela pensará no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">pênis</span> do professor, pequeno e murcho, sem volume algum sob a calça, diferente do fulano ao lado, altivo e imponente, pernas abertas, grande proeminência sob o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">zíper</span>. E se imaginou na cama com o professor, na cama com o fulano, na cama com os dois. Depois se deu conta de sua abstinência, que claro, faz ela passar horas pensando coisas assim. Espantou-as da cabeça, tentou em vão prestar atenção na aula do professor-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">pênis</span>-murcho. E depois de trinta segundos ela pensava no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">pênis</span> dele, e gostou de imaginá-lo também altivo e imponente e não quis espantar aquilo da cabeça. Ao meio dia ela se despe para mim, mostrando os fartos seios que ela tanto se orgulha, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">abdome</span> globoso na parte inferior que ela tanto odeia, se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">esquia</span> vira de lado, vira de frente, vira de costas. Mãos na cintura, pés na ponta dos dedos, ela me mostra as nádegas também fartas porém flácidas e repete mais uma vez para si mesma que precisa urgentemente recorrer a uma academia. E pensou nele, saciando a fome naquelas carnes fartas e flácidas. </span><span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Ducha</span> rápida só para aliviar os calores, o do verão e o que exala de algum lugar profundo do corpo dela, muito mais difícil de ser aliviado. Aquele conhecido calor que faz ela pensar em outras coisas, ao invés da disciplina ministrada. Escova os dentes, agora não brusca, mas meticulosa, um a um, incisivos, caninos, molares e pré-molares. Senta na pia de pernas abertas para mim, examina o <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">clítoris</span>, o bem mais precioso dela e de toda mulher, suponho eu. E ao mexer nos grandes e pequenos lábios, novamente pensou nele. Rói e pinta as unhas em seguida, <span style="color:#ff0000;">vermelho vivo, vermelho sangue</span>. A casa vazia, ela desabafa. Se assume desacreditada em relação a ele, e auto-confiante em relação aos demais, e mostra-se indigna com a sua postura para os demais, quando os demais, não importam, é nele, é dele, é pra ele cada passo, cada movimento, cada nova <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">fragância</span>, cada roupa, cada peça íntima, cada gesto e cada rima. Anoitece. Banho, hidratante e óleos, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">desodorantes</span> e perfumes, vestido, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">calcinha</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">sutiã</span> não, unhas dos pés <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">escarlates</span>, <span style="color:#ff0000;">vermelhas-vivas</span> no salto 15, e ela tentou não pensar nele, passando a língua nelas e a deslizando devagar para lamber a parte interna das cochas. Olha bem pra mim e repete: eu sou linda,eu sou linda,eu sou linda. Ensaia beijos, olhares e poses, passa as mãos no cabelo, pega na bolsa o pouco de dinheiro que uma mulher como ela precisa para sair, embriagar-se, divertir e divertir-se, mãos no cabelo. Meia noite, acusa o relógio, ela espera uma nova proposta tocar a campainha e levá-la a bares,<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">shows</span> e talvez mais tarde cama redonda, espelho no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">teto</span>. </span><span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Blim</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">blom</span>, um último olhar,o mais fatal. Desliga elegante a luz, fecha elegante a porta, e me deixa na escuridão, com os meus míseros um metro e meio de largura por dois de altura: pobre espelho confidente.</span></p><p align="justify"><span></span> </p><p align="justify"><span><em>"Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim. Por uma coisa à toa, uma noitada boa, um cinema, um botequim (...) Mas na manhã seguinte, nem conta até vinte, se afasta de mim, pois já não vales nada, és página virada, descartada do meu folhetim."</em></span></p><p align="justify"><span></span> </p>Leonardo Filizollahttp://www.blogger.com/profile/09783686969051167840noreply@blogger.com7